VI SiNav

    Foi uma batalha da Segunda Guerra mundial, envolvendo a Alemanha nazista e a União Soviética. No dia 22 de junho de 1941, Hitler dá início à Operação Barbarossa, orquestrada pelo general Friedrich Paulus. Três milhões de soldados avançaram pelo leste russo, utilizando a tática do blitzkrieg (ataque relâmpago), tomando cidades pelo caminho, tendo como objetivo a conquista da região do Cáucaso, onde haviam grandes depósitos petrolíferos. A investida chegou a gerar, em apenas três semanas, 2 milhões de baixas aos soviéticos.

 

     No verão de 1942, os alemães se aproximavam dos campos petrolíferos do Cáucaso, foi então que Hitler mudou o plano e resolveu dividir suas tropas, destinando metade à cidade de Stalingrado, um importante centro industrial com 600 mil habitantes. A defesa Russa foi comandada pelo General Vasili Chuikov. A princípio, por determinação de Josef Stalin, a permanência de civis na cidade seria mantida como um incentivo aos soldados russos.

 

     Stalingrado foi bombardeada, obliterando inúmeras estruturas. Em seguida, Hitler determina que Paulus avance com suas tropas sobre a cidade. Essa medida tirou a vantagem do exército alemão pois sua artilharia tinha dificuldade de movimentação nas ruas estreitas. Com o tempo, adaptaram-se e conseguiram avançar, todavia, em novembro daquele ano, o inverno chegou e as tropas nazistas, não preparadas, foram flanqueadas pelos russos, ficando presas e sem poder recuar. Sofrendo com o frio e a falta de recursos, a Alemanha foi derrotada numa das mais famosas batalhas da II guerra mundial, o que desencadeou a decadência do nazismo e do poder alemão no desenrolar da guerra após o episódio de Stalingrado.

 

     O tema foi escolhido para o gabinete de guerra da VI SiNav pelo contexto rico em detalhes e possibilidades ao ser utilizado para esse fim. Além disso, a batalha tem forte identificação com o Imperialismo da época, visto que se trata de um conflito da II guerra mundial, a qual foi diretamente influenciada pelas medidas abusivas impostas à nação alemã ao fim da primeira grande guerra, cujo principal estopim foi, justamente, a corrida imperialista dos países europeus pela posse da África e da Ásia.

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Al. Santana