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     O G4 é uma aliança entre Alemanha, Brasil, Índia e Japão, cujo objetivo é apoiar as propostas uns dos outros para ingressar como membros permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Conselho de Segurança das Nações Unidas, atualmente, possui apenas 5 membros permanentes e com direito ao veto. Esse grupo de países é o chamado P5 o qual é constituído por Rússia, Estados Unidos da América, China, França e Reino Unido. Além desses 5 membros permanentes, o CSNU possui também outros 10 membros que são eleitos a cada 2 anos, sendo eles, então, rotativos.

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     No atual contexto internacional, existem aproximadamente 193 países independentes, com suas políticas externas e interesses no plano global definidos, todavia, apenas 5 países possuem o controle da segurança internacional, sendo eles, em sua maioria, países europeus (3 dos 5 países que são membros permanentes estão na Europa) e potências internacionais.

   

     O fato é que os países do P5 buscam, muitas vezes, garantir seus próprios interesses nas situações apresentadas no Conselho, e, outras vezes, são acusados de negligenciar assuntos envolvendo seus membros, como no episódio da intervenção no Iraque por parte dos EUA –
mesmo sem o aval do CSNU, que foi contra - alegando que naquele país existiam armas de destruição em massa, mas sem provas.

   

     A reivindicação de entrada como membros permanentes dos países do G4 busca trazer mais visibilidade a outros países, dessa forma, lutar contra o imperialismo dos países do P5 que, como dito anteriormente, buscam garantir seus próprios interesses nos assuntos da segurança internacional, mostrando visões e perspectivas diferentes para os assuntos enfrentados pelo Conselho de Segurança.

 

     Dessa forma, o comitê seria organizado na Assembleia Geral das Nações Unidas, com a língua oficial sendo a língua inglesa. No órgão, serão discutidos os assuntos relativos à entrada do G4 no grupo de membros permanentes. Atualmente, o comitê conta com cerca de 193 países para seus encontros, o que, evidentemente, seria inviável. Com isso, além dos países diretamente envolvidos nos grupos G4 e P5, existirão países que apoiam, mais enfaticamente, um lado ou o outro, almejando equilibrar o debate.

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Al. Daniel Souza