VI SiNav

Apesar de pouco mais de quinhentos anos de existência, o Brasil possui uma história tão densa quanto qualquer outro de colonização tardia. Após três longos períodos históricos – colonial, imperial e republicano – o país conta com inúmeros episódios extremamente relevantes, e até pouco conhecidos, para a construção da nossa identidade nacional.

 

     Um país colonizado, ao decidir-se por independente, necessita, sobretudo, do reconhecimento de nações amigas, a fim de se estabelecer no contexto diplomático internacional. O Brasil, da mesma maneira, ao ser elevado ao nível de Reino Unido – equiparando-se ao país de seus colonizadores, Portugal –, iniciou uma saga com o objetivo de tornar-se reconhecido.

 

     O fato é que, apesar do famoso Dia do Fico, em janeiro de 1822, e posterior grito de “Independência ou Morte”, em setembro do mesmo ano, nossa nação precisava ainda resolver um último impasse: sua intensa ligação com a Corte Lisboeta. Desta forma, apesar do reconhecimento do Brasil por parte dos Estados Unidos da América, em 1824, e por países como México, Argentina, França e Inglaterra, Portugal depôs-se a legitimar tal ato, o que culminou em uma importante reunião, intermediada pela Rainha Vitória do Reino Unido da Grã-Bretanha, a fim de que os antagonistas chegassem a um acordo.

 

     Tendo em vista essa contextualização histórica, o Gabinete Histórico da VI SiNav dará a oportunidades de os delegados vivenciarem a reunião que culminou no Tratado de Aliança e Paz, também conhecido com Tratado do Rio de Janeiro ou Tratado de 1825. Porém, a diferença é que os participantes poderão decidir o rumo deste impasse histórico: O Brasil pagará a multa a Portugal, agravando sua dívida externa com a Inglaterra? Portugal reconhecerá o Brasil como nação por 2 milhões de libras? E as nações observadoras, interferirão neste acordo?

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Al. Nikolas Costa