CCW
Controle de Armas autônomas letais

Aprensentando o tema
As relações de respeito se constroem de forma conjunta com as relações de poder. Respeitar àqueles que não tem poder não se mostra como uma boa maneira de ter sucesso na defesa dos próprios interesses. Ter poder é ter voz, voz essa que ecoa em alto e bom som e que ofusca todas as outras é o que configura uma hegemonia. O poder bélico é o que mostra de forma clara a quem se deve respeito, esse poder bruto gera de forma bastante efetiva a defesa dos interesses de quem os determinam. O poder destrutivo na história sempre se apresentou subordinada ao ser humano, ou seja, o que faz um arsenal deixar de, meramente ocupar espaço, a destruir países, é um homem.
Contudo, com a recente evolução da autonomia do que antes era controlado pelo ser humano, surge um certo receio: ao que tudo indica, o caminho seguido pelo desenvolvimento tem destino na autonomia total das máquinas. Inteligências artificiais estão cada vez mais comuns e agora migram para a área bélica onde criam um complexo debate sobre a sua utilização. Dar o poder de tirar vidas a uma máquina ou ter uma guerra com mínimas baixas de vidas humanas, o quanto as armas autônomas seriam benéficas à humanidade?
Esse, portanto, é o debate que se propõe na Convenção das Nações Unidas sobre Armas Convencionais e que, futuramente, estará na VI SiNav, por se mostrar um tema atual de extrema relevância para o futuro. Espera-se que os delegados apresentem argumentos sólidos em ambos os lados da discussão e que o comitê se concretize como uma forma de engrandecimento intelectual para todos os participantes.
Al. Rottschaefer
Lista de Representações
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Cruz vermelha
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Imagem retirada de: https://www.nordfront.se/fn-civila-dodsoffer-ifran-usas-dronare-okar.smr